Adivinhou? Não? Essa era a Praça Saldanha Marinho em 1819. Diferente, não? E ela nem sempre teve este nome. Naquela época era chamada de Praça da Igreja e estendia-se até a Rua Dr. Bozano sem estar alinhada e nem aterrada. Um tempo depois passou a se chamar Praça da Conceição e em 1858 estava largada às traças, ou melhor, aos bois. Nesse ano, a praça estava cheia de barrancos de terra vermelha coberta de macega e capim onde o gado leiteiro da vizinhança ia pastar, de acordo com trechos do livro de Aristilda Rechia, Santa Maria Panorama Histórico-Cultural.
A Praça Saldanha Marinho, foi um marco do Acampamento da Comissão Mista Demarcatória das fronteiras entre Portugal e Espanha, por conta do Tratado de Santo Ildefonso (1777). Em 1883, após uma revitalização passou a se chamar Praça Saldanha Marinho, não se sabe se em homenagem ao Cearense político Joaquim Saldanha Marinho ou ao seu filho que foi engenheiro e mediu as terras do patrimônio de Santa Maria nela realizando várias obras. Em 1889, foram construídos dois sobrados: o da Caixa Econômica (que era propriedade da família de Annibal Di Primo) o da Panvel (da família de João Antônio de Moraes). Nessa época também foi prolongada até a Avenida Rio Branco. Onde é o Banrisul agora, antes era o Banco Pelotense e mais antes ainda era a casa da família Juca Pinto (que foi vendida a este banco por 90 contos de réis). E hoje, depois de sucessivas reformas que acompanhavam as inovações arquitetônicas de cada época e da sua apropriação pelo comércio informal, a praça é o que é. Bem diferente da antiga.
A Praça Saldanha Marinho, foi um marco do Acampamento da Comissão Mista Demarcatória das fronteiras entre Portugal e Espanha, por conta do Tratado de Santo Ildefonso (1777). Em 1883, após uma revitalização passou a se chamar Praça Saldanha Marinho, não se sabe se em homenagem ao Cearense político Joaquim Saldanha Marinho ou ao seu filho que foi engenheiro e mediu as terras do patrimônio de Santa Maria nela realizando várias obras. Em 1889, foram construídos dois sobrados: o da Caixa Econômica (que era propriedade da família de Annibal Di Primo) o da Panvel (da família de João Antônio de Moraes). Nessa época também foi prolongada até a Avenida Rio Branco. Onde é o Banrisul agora, antes era o Banco Pelotense e mais antes ainda era a casa da família Juca Pinto (que foi vendida a este banco por 90 contos de réis). E hoje, depois de sucessivas reformas que acompanhavam as inovações arquitetônicas de cada época e da sua apropriação pelo comércio informal, a praça é o que é. Bem diferente da antiga.
2 comentários:
Muito bem Luísa!
Eu gosto muito de História, e esse tema está bem próximo, portanto me interessa bastante, principalmente constatando que você pesquisa o tema a fundo.
Você sabe interessar o seu leitor, usando uma linguagem que é mais 'oral' do que literária (ou seja, parece que estou ouvindo você falar enquanto leio, o que não é muito fácil de acontecer comigo).
No mais, continue quando puder!!!
Abraço!
Oi Luísa, tudo bem?
Descobri seu site/blog por acaso. Muito, muito bom mesmo.
Mas deixou de ser atualizado a algum tempo. Está abandonado?
Quanto a foto da Praça Saldanha Marinho ela não é de 1819 (claro) e sim de 1919. É somente um alerta.
Por falar nisso, tenho uma foto com qualidade muito boa de 1905.
Abraço
Postar um comentário